O que sentimos é fruto do
nosso julgamento sobre o mundo, as coisas e as pessoas. e sobre nós mesmos.
depende de nós sofrer ou ser feliz, mas o objetivo da criação nao é o mal, pois
este nao existe, ao menos no sentido que a maior parte do mundo o julga. Deus,
de infinita bondade, sabedoria e amor, nos fez crianças simples que hão de
crescer e ser felizes pela eternidade. trabalho e amor, eis o que move o homem
para o bem. retomando a questão do sentimento: quando alguém nos ofende, por
exemplo, sentimos a ofensa porque nao aceitamos que o outro está num processo
de evolução distinto do nosso; sentimos a ofensa porque nao entendemos todo o
processo; talvez, aquilo nem seja mesmo um mal, mas um bem que nao conseguimos
perceber; as frustrações do dia a a dia sao resultado do que fazemos.
consequencias de causas que nao suspeitamos. mesmo um simples pensamento pode
desencadear um terremoto do outro lado do mundo. nao digo que nao reajas, que
nao se entristeça...é humano e mesmo eu e todos ainda guardamos tais percepções.
penso que no dia a dia nos vijiando e orando, iremos pouco a pouco eliminando
essas coisas de nós. o problema, QUE É O FATO ACONTECIDO, vai existir sempre,
independente do que acharmos dele; acabar-se-a, portanto, quando enfrentarmos
de cabeça erguida, com calma, amor e paz. quando aguardarmos o momento certo
para agir, depois de bem preparados e verificadas as condições, porque nem
sempre estamos preparados pra dizer e o outro nem sempre está pronto para
ouvir. do mesmo modo, sofrer ou não por uma coisa depende de como encaramos a
vida. se pensarmos que já fizemos o que hoje recebemos e já ferimos alguém, e
que tudo é transitório e necessário à nossa evolução, daí entao nao sofreremos,
ou suportaremos melhor tudo o que vier. porque o ser humano nao foi feito para
sofrer. ele veio para ser o completo divino, pois que, centelha de Deus,
fatalmente caminhará para a perfeição. no mais, nada está escrtito, senão a lei
de AMOR a que todos estão amparados e que todos chegarão lá....
sexta-feira, 27 de abril de 2012
EU E VOCÊ (Texto narrativo-poético)
EU E VOCÊ (Texto narrativo-poético)
Eu estava
passeando por uma floresta muito linda, a procura de flores raras. O que eu
buscava desde muito tempo pelas matas e cachoeiras não era comum de se ver,
menos ainda de se ter.
Acordei bem
cedo, antes que o sol despontasse no horizonte, em busca da minha predileta e
rara jóia. Tomei um banho frio rápido, despedi-me do meu cachorro vira-lata,
que mora comigo há 06 anos.
Não demorei
para chegar até a referida floresta, e tão logo entrei, deixei na encruzilhada
uma oferenda para Oxossi, e olhei mais uma vez para o sol nascente, que agora
já corava minhas pupilas de laranja, e o coração de nova cor.
No caminho para
a cachoeira, vi alguns passarinhos, dos quais não conhecia quase todos, exceto
o bem-te-vi, o azulão, o trinca-ferro e o rouxinol, cujo canto ecoou no fundo
do meu espírito, donde agradeci a Deus a oportunidade de estar ali, vivo e
sereno, procurando minha jóia rara.
Andei mais para
dentro da mata e vi plantas medicinais e flores, de tamanhas belezas de raridade,
com as quais poderíamos trazer de volta a paz ao mundo, só com o amor que dá
pra sentir ao respirar aquele ar especial.
Cheguei, em
fim, à cachoeira. Suas águas desciam velozes em queda livre, e meu coração
acompanhava cada gota que viajava para a terra, desejando encontrar-me com o
mais profundo de mim mesmo. A beleza das águas entoava um hino de Oxum, tão
doce, tão maravilhoso, tal qual as harpas mágicas do céu. Lavei-me por inteiro,
por dentro e por fora, e uma paz de alma indescritível atravessou todo o meu
ser.
Estava inteiro
novamente e, agora completo de tudo, fui encontrar minha jóia rara.
Bem no meio da
floresta havia uma casinha. Não era uma casa comum e qualquer. Era feita de
amor, de sonhos, de ninho e carinho; não faltava aconchego e colo; lá nunca
havia batido à porta nenhuma solidão, nenhum rancor. Lá ninguém sabia o que era
medo, solidão, tristeza. Era lá, na casinha do meio da floresta que morava a
paz e o amor transformado em
gente. Ou melhor, em espírito da floresta, sereia encantada
que saiu do mar, transformada numa virgem renascida do fogo e da luz da lua.
Bati na porta e
ouvi uma voz a dizer que esperasse um pouco. Como havia de ter demorado um
pouco mais, eu bati novamente e a voz disse-me que entrasse. Era um cenário
todo novo: flores das mais variadas cores, pássaros, cantos e cachoeiras, os
deuses passeavam e serviam banquetes de amor e promessas de paz. Deus estava no
coração do Homem, sem altares vulgares ou preces mortas. Apenas eu e ela. Tão
somente eu e você.
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sábado, 24 de setembro de 2011
PEQUENAS TOLICES
PARA "NESSINHA", ALGUNS SUSPIROS...
Eu queria ter o dom das palavras, mas elas dão-se em fuga quando eu as tento convencimento de infiltrar-se na minha busca/ senda que é o coração da minha amada. Perco-me em ventos rodopiantes e delirosos, sem um fim imediato, mas com uma desordem tal que as palavras que vertem da minha alma nascem no momento em que permito as desilusões deste meu ser em processo de autoconhecimento.
Temo não conhecer por completo uma simples fração do seu coração. Mesmo sabendo que uma milésima parte do meu eu não conheço, apenas cogito. Pequenas idéias me assustam e convidam docemente a visitar-te o pensamento e buscar no teu ser o conhecimento do bem e do mal, e o caminho mais curto para curtir a vida. Não encontrei esse caminho. Encontrei o amor.
Olho seus movimentos indecisos e tolos, na fuga que deliberas contra mim, e sei que tanto seria para mim prestimoso o dom das palavras, mas não o tenho; essencial tornar-se-ia saber um pouco do seu coração, mas não o sei. Leva-me embora o turbilhão de ventos que te afastou de mim, mesmo antes de chegares, mas o meu grito de amor e luz se faz paz em teu seio, e dormimos enamorados no brilho da lua, e abandonamos as vontades ao sabor do tempo, e beijando-te demoradamente, esqueço as suas, e renego as minhas, as nossas “pequenas tolices”.
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Damiaoaraujo
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sexta-feira, 16 de setembro de 2011
Divagações
Pensando em "nessinha"
Pudesse navegar seu sentimento
Eu me acharia gritando sonhos
Voando alto
Ícaro me emprestaria o mais alto desejo
E em teu sol me queimaria
E dormiria para sempre
Em ti
Com tudo isso
O que me falta, afinal?
Sonhos perdidos
Na imensidão dos nossos olhares?
Não sei!
Falta-me o que desconheço
Exclui-se de mim o tempo!
Mesmo sem tempo
Busquei no mundo o belo
Mais belo que todo o belo
De mãos vazias retornei
Porque apenas você
De todas as coisas perfeitas
A mais bela que encontrei!
Penso em você todos os dias
E o dia todo me dedico a você
Porque o que se ama sempre se diz
E digo que te fiz poesia e amor
Sorriso, fé e esperanças
Porque és meu sonho de criança
Sonho que não se encontra em padaria!
Sonhar e pensar, no amor
No amor não há respostas
Apenas perguntas e pensamentos
Sentimentos em cadeia
Pois quanto mais eu penso mais te amo
Quanto mais te amo mais te penso
E penso que sou viciado em você!
O amor é uma palavra
Que quatro letras tem
Que aos sentidos mexem
Mesmo se sentido não tem
Sem sentido é a saudade
De passar a eternidade
Com alguém que não se tem!
Mesmo com tudo isso
Ainda que quase nada
O amor tudo suporta
E do outro não espera nada
Mas espero do meu amor
(do amor que nunca tive)
Sempre tê-lo ao meu lado!
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Damiaoaraujo
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segunda-feira, 12 de setembro de 2011
Intertexto sertanejo
Que dizer dessa morte-vida sertaneja,
que apela para as chuvas e deseja o verde?
onde está o verde?
na esperança do povo...
como está o povo?
com fome e sede...
e agora José?
José degusta palma,
José olha o verde que não come,
o verde mandacaru....
folhas secas ao chão
cabeças no estradão
há mais chapéus sem cabeças...
e no sertão da espada
já houve tanta desgraça
e na morte há vida,
porque morte não há,
o que há é a sorte,
do povo que sofre,
sobreviverá...
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Damiaoaraujo
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